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A Estória do Azulejo da Raposa da Universidade de Coimbra
"Andava tão comprimido, Mal podia respirar.
O ano estava perdido, e a raposa a espreitar"
Em linguagem estudantil em Coimbra “Apanhar a raposa” significa “chumbar”. Na Via Latina da Universidade de Coimbra , na entrada para a Faculdade de Direito, há um espaço onde os estudantes aguardavam para serem chamados para a prova final oral, esse espaço em frente da Sala 1 da FDUC é todo revestido por azulejos antigos com alguma variedade de desenhos, entre flores e animais. Num dos cantos desse espaço, existe um azulejo que representa uma raposa, que ficando mesmo em frente da porta da sala de aula, os alunos ali ficavam encostados esperando para que o seu nome fosse chamado para realizar a prova. Como muitos chumbavam nessa prova, e tinham estado encostados nesse canto onde está a raposa, começou a ser associada a má sorte do chumbo pelo contacto com o azulejo da raposa, e a raposa passou a ser sinónimo de reprovação.
Mais recentemente (1960), tornou-se moda dar 1 a 3 pontapés no azulejo da raposa antes de ir fazer um exame, simbolizando dar um pontapé nessa má sorte e assim ajudar a passar o exame. Estes atos comprometem a integridade do azulejo, que já com algumas décadas de pontapés encontra-se mais sujo do que todos os outros em volta. Também existem relatos que os estudantes após receber a nota negativa num exame, ao passar pela raposa, cuspiam o azulejo como forma de represália pelo chumbo.
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